Notícias de São Luis Gonzaga e Região.

15 de maio de 2011

Atenção Gonzaguenses! Para analistas, oligarquias são sinais de atrasos, isso deve ter algum significado para São Luis Gonzaga - MA.

O elevado número de parlamentares com parentes na política revela o quanto o poder se concentra, cada vez mais, nas mãos de poucas famílias e o quanto o país, apesar do crescimento econômico, ainda precisa avançar na consolidação da democracia.
A avaliação é feita por dois cientistas políticos e um historiador.  Os três professores afirmam ver com preocupação o fato de 328 dos 649 congressistas brasileiros combinarem laços políticos e familiares.  Segundo eles, esse controle pode ser mais visível no Legislativo, mas também se reproduz no Executivo, no Judiciário e até no Ministério Público.
Se formos atribuir esta analise na politica gonzaguense iremos descobrir que nos últimos 30 anos as famílias que administraram São Luis Gonzaga do Maranhão foram somente duas, em 1988 já estava no poder o então filho nato esta terra Gonzaga Fortes, que entregou o poder a seu aliado Emanoel Carvalho.
Seguido Walter Lima Gomes, depois, volta ao poder a família Carvalho, na pessoa da esposa do ex-prefeito Emanoel Carvalho, a senhora Maria Jose Carvalho. Depois, volta ao poder Walter Lima Gomes. Depois, de volta ao poder a família Forte, na pessoa do filho do saudoso ex-prefeito Gonzaga Fortes, o Luis Gonzaga Munis Fortes Filho. Depois, volta ao poder o ex-prefeito Emanoel Carvalho para mais um mandato de 04 anos que encerra em 2012.
Nos últimos 25 anos o município de São Luis Gonzaga decresceu, vejamos que não foi conservado nem o patrimônio publico. Prefeitura foi queimada, Matadouro interditado há mais de 05 anos, e nunca foi construído outro. O mercado municipal que elegeu todos esses prefeitos caiu por falta de conservação. O hospital municipal virou laboratório e ate hoje o município não conseguiu construí um hospital para chamar de seu.
Até um campo de futebol que coisa simples de ser construído para nossa surpresa a cidade de São Luis Gonzaga do Maranhão não tem. Uma quadra de esporte que em cidade de administradores sérios, tem uma em cada bairro, aqui tem uma em fase terminal. Aqui nos 157 anos de emancipação politicas nunca se viu um ginásio polo esportivo.
Como vimos o básico para uma cidade normal funcional, a cidade de São Luis Gonzaga não tem. E o pouco que tem é de péssima qualidade ou não funciona corretamente. Já temos saudade de ver uma prefeitura funcionando aqui. A expectativa de o mercado municipal ser construído agora é esperança, pois por força judicial o decadente mercado foi demolido.
Para o cientista político Moisés Augusto Gonçalves, da PUC-MG, diz que o controle político por famílias prejudica a ascensão de setores organizados da sociedade civil. “Sobretudo no interior, há uma dependência de boa parte da população em relação a essas famílias. O poder econômico nesses lugares passa como um trator. A situação é muito grave. Tem de distinguir o discurso de democracia e sua garantia efetiva. No plano legal, avançamos, mas na realidade efetiva e ocupação, estamos muito atrasados”, considera o professor.
Já para o cientista político Ricardo Costa de Oliveira, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), o poderio das famílias políticas é crescente, impede a circulação de poder, favorece grupos que combinam poder político e econômico e está associado ao encarecimento das campanhas e ao controle dos partidos por núcleos familiares.
“Há uma oligarquização da política. A política cada vez mais passa a ser um negócio de família no Brasil. Passa, muitas vezes, de pai para filho. As eleições estão cada vez mais caras, você tem de ter como condições de elegibilidade estrutura de dinheiro e estrutura familiar política. Isso é um fenômeno também de reprodução do poder político”, considera.
Redes de favores
Segundo os analistas, a política é feita através de redes de favores, práticas como clientelismo e patronagem. É exatamente aí que as famílias têm muitas vantagens. Uma família com uma organização consegue ao mesmo tempo estar inserida no campo político, ter capital e contatos políticos. Por isso, cada vez é maior o número de jovens parlamentares filhos, netos e parentes de políticos. A cada legislatura vai aumentando a proporção de políticos que têm conexão de parentescos”, explica.
“Neocoronel”
O historiador José Octávio de Arruda Mello, professor aposentado da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), afirma que a concentração de poder nas mãos de poucas famílias revela que o país ainda não conseguiu se livrar dos resquícios do velho coronelismo. “Não tem mais o bico de pena, do voto de cabresto, mas tem o sistema de aliança, que é mais fluido. As alianças vão desde a base até em cima. É urbano. O coronel tradicional tinha cartucheira atravessada no peito. O neocoronel é um homem de cidade. São bacharéis, pessoas ilustradas, mas que sabem onde está o peso da máquina, onde está a força do poder. Eles costumam penetrar nas universidades. É um coronelismo ilustrado, mas é um coronelismo”, considera.

O “coronel ilustrado”, segundo o professor, exerce seu poder não mais pela terra, como seus ancestrais, mas por meio da burocracia. A dependência em relação a essas famílias é mais comum, na avaliação dele, em estados mais pobres. “As famílias rateiam o poder, colocando seus representantes nas posições decisórias. Elas estão também no Judiciário. É o estamento, a comunidade de poder que não se renova. No Legislativo, isso é mais visível”, diz o professor da UFPB.
E como dizem os bandido das favelas, ”está tudo dominado”  aqui em São Luis Gonzaga do Maranhão todas essas praticas pesquisadas e públicadas por estes analistas políticos e historiadores, são tradicionais, discutidas e aplicadas com veemências anos após anos, e perpetuando no poder sempre as mesmas famílias.
Leia o Blog do J. Gomes http://fmsucesso.zip.net/

3 comentários:

  1. OLá! boa tarde. Com certeza esses analistas, tem toda razão em suas colocações aqui expostas... mais iremos mudar essa triste realidade em relação a (slg-ma).

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  2. Triste realidade para nossa cidade.

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